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Ao encontro da Natureza
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Pela sua saúde, ande, marche e respire ar
puro!
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Introdução
O ser humano está incrivelmente bem dotado para a prática de caminhadas. O
pedestrianismo (ou trekking), que é a prática de caminhadas de longo curso, ganhou
maior destaque nos últimos tempos, porém não é uma actividade moderna, é tão
antiga como o próprio homem.
Hoje, os passeios pedestres situam-se
entre o desporto e o turismo. A sua prática resume-se a um caminho a percorrer,
desfrutando-se toda a Natureza, ora descansando, ora tirando
fotografias num contacto íntimo com o mundo animal e vegetal, sem pressas de chegar ao fim.
As caminhadas não exigem aprendizagem nem técnicas especiais e podem ser praticadas por pessoas de todas as idades.
As palavras "velocidade" ou "competição" não fazem parte do
seu vocabulário, por isso torna-se uma actividade física moderada e relaxante,
e, embora seja considerado, por alguns, como um desporto de aventura, o factor risco não existe.
O pedestrianismo é uma válvula de escape para o sedentarismo da cidade e uma
fuga ao stress do quotidiano. Com a prática de caminhadas, as pessoas mais activas sentem-se menos ansiosas e
o raciocínio torna-se mais rápido. É a actividade física que oferece menor risco de lesões ao
aparelho locomotor, é a mais aeróbica, a que oferece melhor relação entre a
produção de energia e o consumo de oxigénio, condiciona o aparelho
cardio-respiratório sem o sobrecarregar e modula de forma mais eficiente a
pressão arterial, sendo uma das mais efectivas formas de tratamento da hipertensão.
Além disto, possibilita ao homem uma melhor relação consigo
mesmo e com o meio ambiente, produzindo assim equilíbrio emocional. A caminhada é a modalidade de exercício mais adequada
aos seres humanos.
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Caminho
do Xisto de Benfeita
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Ficha técnica
Nome do percurso: Caminho do Xisto de Benfeita
Localização: Freguesia da Benfeita, concelho de Arganil
Tipo de percurso: PR - Pequena Rota
Identificação do percurso: PR1 AGN
Ponto de Partida e de Chegada: Largo do Areal, Benfeita
(40.228509º -7.944232º) / (+40º 13' 42.63'', -7º 56' 39.24'')
Distância: 10,60 Kms.
Desnível acumulado: 510 mts.
Altitude mínima: 300 mts. no ponto de partida e chegada
Altitude máxima: 647 mts. na aldeia de Sardal
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Duração: cerca de 5 horas
Grau de dificuldade (de I a V): III - Algo Difícil
Época do ano aconselhada: entre Março e Outubro
Cartas militares: Cartas 1/25000 do Instituto Geográfico
do Exército nºs. 232, 233 e 244
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Informação
Aldeias:
Benfeita
Sardal
Pardieiros
Património:
Torre da Paz na Benfeita
Igreja Matriz da Benfeita
Santuário de Nossa Senhora das Necessidades
Património Natural:
Área de Paisagem Protegida da Serra do Açôr
Mata da Margaraça (Reserva Biogenética)
Fraga da Pena - Zona de recreio e lazer
Flora:
Carvalho (Quercus robur)
Castanheiro (Castanea sativa)
Medronheiro (Arbutus unedo)
Folhados (Viburnum tinus)
Azereiros (Prunus lusitanica)
- Espécies de elevado interesse científico |

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Fauna:
Javali (Sus scrofa)
Gineta (Genetta genetta)
Raposa (Vulpes vulpes)
Coruja-do-Mato (Strix aluco)
Gavião (Accipiter nisus)
Açor (Accipiter gentilis)
Salamandra-de-cauda-comprida (Chioglossa lusitanica)
Lagarto-de-água (Lacerta schreiberi) |

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Pontos de interesse:
Centro Interpretativo da Mata da Margaraça
Praia fluvial da Benfeita
Núcleo Museológico dos Pardieiros
Piscina do Sardal
Onde comer:
Bar da Comissão de Melhoramentos dos Pardieiros
Café Central da Benfeita
Restaurantes de Côja e Arganil
Onde dormir:
Hotel de Arganil *** - Arganil - 235 205 959
Residencial Canário (1ª) - Arganil - 235 202 457
Pensão Pic-Nic (3ª) - Côja - 235 721 156
Casa da Padaria (CC) - Piódão - 235 732 773
Casa do Algar (CC) - Piódão - 235 731 464
Parque Municipal de Campismo do Sarzedo - 235 205 706
Parque de Campismo de Côja (FCMP) - 235 729 666
Parque de Campismo da Bica - Pomares - 235 731 382
Artesanato:
Casas de Xisto
Colheres de Pau
Artigos em Feltro
Gastronomia:
Mel
Chanfana
Cabrito
Bucho recheado
Tijelada
Arroz doce
Filhós de Abóbora
Cobertura telemóvel:
Totalidade do percurso
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Descrição do percurso
O Caminho de Xisto da Benfeita é desenvolvido em forma circular, com
partida e chegada no Largo do Areal, na Benfeita.
Saindo em direcção ao vale da Ribeira do Carcavão, são utilizados caminhos públicos
agrícolas, que servem terrenos que ainda hoje têm uma utilização de âmbito
agrícola ou pecuária por parte dos seus proprietários, caminhos esses que se
desenvolvem ao longo de levadas utilizadas para a irrigação dos referidos
campos.
Passando para a margem da ribeira, é possível começar a tomar contacto com
pequenas mas fantásticas quedas de água, algumas das quais possibilitam a prática
balnear, bem como visualizar as transformações da paisagem, fruto da acção
do Homem que necessitou de aí intervir para adaptar o relevo às suas
necessidades.
O esforço dispendido na construção dos socalcos em xisto está
bem presente e demonstra a necessidade de sobrevivência das populações
locais, procurando adaptar as condições agrestes existentes às suas
necessidades, concedendo à paisagem uma visão humanizada, o que a torna mais
atractiva.
Dado o forte declive desta zona, será necessário deixar as margens da Ribeira
e subir por antigos caminhos rurais, onde a presença de escadas em pedra é uma
constante, pelo que a atenção dos utilizadores deverá ser redobrada para
evitar problemas.
Esta ascensão termina após a passagem por zonas em que a água trilhou o seu
percurso pela rocha, criando fortes quedas de água, bem como da subida por uma
crista rochosa onde a vista que se alcança sobre todo o Vale é deslumbrante.
Dando continuidade ao percurso, entra-se num caminho mais largo onde a marcha se
torna mais rápida e as subidas contrastam com pequenas descidas, sendo necessário
atravessar linhas de água, num percurso refrescante durante o período de Verão.
Após a passagem pelo interior da aldeia do Sardal, iniciamos a descida até se
atingir a Fraga da Pena, utilizando-se caminhos estreitos mas bem definidos,
antes utilizados pelos habitantes e proprietários dos terrenos agrícolas e
moendas existentes. Chegados à Fraga da Pena será dada continuidade para a
aldeia dos Pardieiros num trilho de rara beleza natural.
Na aldeia dos Pardieiros, onde existe apoio logístico em termos de refeições,
sendo aconselhável a visita ao núcleo museológico de temática rural, será
iniciada a descida para a Foz da Abelheira, a partir de onde se fará todo o
caminho de regresso à Benfeita junto à margem direita da Ribeira da Mata, por
uma levada, ao longo da qual o ambiente ligado à prática agrícola e ao
aproveitamento dos campos volta a ser uma realidade.
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Sinalização do percurso
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Caminho certo
Este sinal está colocado normalmente à entrada
de caminhos e ao longo do percurso dando-lhe a noção do sentido
correcto do percurso.
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Caminho errado
Este sinal está colocado normalmente à entrada de
caminhos ou passagens de forma a indicar que
não deve tomar esse sentido. Se estiver perante várias alternativas
sabe que não é por aquela, se o sinal lhe aparecer num caminho único avisa-o que um pouco mais atrás optou por uma
alternativa errada. |
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Para a esquerda
Colocado imediatamente
antes de cruzamentos e entroncamentos
indicando que deve virar à esquerda. (No sentido da seta). |
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Para a direita
Colocado imediatamente
antes de cruzamentos e entroncamentos
indicando que deve virar à direita. (No sentido da seta). |
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Conselhos práticos
Antes de mais, sinta-se à vontade. Dê oportunidade aos seus sentidos para
apreciarem a Natureza sem constrangimentos. Começe por usar umas meias e uns sapatos
confortáveis e uma roupa ligeira, folgada e de cores contrastantes com o
ambiente (no caso de se perder, os camuflados não o ajudarão em nada). Você vai andar por
caminhos de terra com pedras soltas e não por estradas de asfalto. A sua forma física e
experiência contam. Não esqueça que o seu elemento básico são os seus pés, e a eles deverá
dar toda a atenção: deverá escolher um tipo de calçado adequado ao percurso que
irá fazer, o mais indicado são as botas de caminhada (hiking), de sola mais rígida e de cano mais
alto, a ponto de proteger os pés das irregularidades do terreno e os tornozelos de uma eventual entorse. O tamanho deverá
ser ligeiramente maior do que o normal, já que ao longo do percurso os pés vão
inchando, além de ser recomendável o uso de meias grossas "padded hiking socks" ou dois pares de meias normais, com
as de fora mais grossas e as de dentro mais finas, de algodão ou lã
(nunca fibras). É também de aconselhar o uso de calças folgadas e leves, afim
de facilitar o movimento das pernas e protegê-las de ramos e arbustos
rasteiros.
Não esquecer o uso de uma mochila leve, para o transporte de alguma roupa
suplementar, como uma camisola (no caso de esfriar) e uma T-shirt (para o caso
de aquecer), uma toalha de rosto e um lenço de algodão, que poderá pôr à volta do pescoço, no princípio, e
depois usar na testa para resguardar da transpiração, ou para molhar num ribeiro e
colocar à volta do pescoço para se arrefecer. Se o tempo
estiver duvidoso que não lhe pese um impermeável na mochila. Não se esqueça também das
suas necessidades e do papel higiénico.
Traga um par de sandálias ou sapatos confortáveis para poder tirar as botas,
se tiver um período de descanso mais prolongado, e
uma muda de roupa, para o caso de transpirar muito ou se molhar. Por fim não esquecer de levar uma garrafa de água (1,5L),
ou um cantil (se preferir) e alguns produtos alimentares, como duas barras de
chocolate energéticas, sumos naturais sem gás, fruta fresca lavada e dois cubinhos de marmelada (sempre ajudam nas subidas).
Deve começar-se a caminhada com um ritmo suave até que
todo o corpo aqueça e, só depois, passar para um ritmo de andamento que se
considere normal, mantendo-o constante. Faça refeições leves e beba água com
regularidade, mesmo que não tenha sede, a fim de evitar a desidratação. Evite
paragens muito frequentes para não quebrar o ritmo. Quanto maior fôr o calor, maior
será a dificuldade na progressão do caminho. Descanse nessas alturas. Nunca deite
lixo para o chão, transportando-o sempre consigo. Respeite a propriedade alheia e a Natureza, não deixando "rasto"
à sua passagem.
Para se apoiar nas subidas e nas descidas
sugerimos que use um bastão leve, vara ou cajado. Ter um chapéu e um par de óculos de sol,
sempre à mão, pode ser muito útil e não ocupa muito espaço ou peso, na
mochila. Uma corda de nylon também poderá servir para qualquer
eventualidade. Uns binóculos e uma máquina fotográfica podem ser de
muita valia, para mais tarde recordar. Uma lanterna também poderá ser muito
útil, caso se atrase ou para passeios nocturnos, bem como uma pequena farmácia
de viagem. Preveja pequenos golpes, arranhões ou entorses ligeiras. E, claro, que não lhe falte
o saco para o lixo e o creme solar.
Não lhe aconselhamos o uso de fios ao pescoço, pulseiras (com excepção
das repelentes), brincos (principalmente argolas) ou anéis
ornamentais que se podem prender na vegetação da mata e causar-lhe contratempos.
Também lhe recomendamos que não fume durante o percurso. Se habitualmente o
faz, aproveite este passeio para acarinhar os seus pulmões levando-lhes o ar
puro de que eles tanto necessitam. Além disso o esforço físico a que irá
estar sujeito não é compatível com a nicotina e com o monóxido de carbono do
fumo do seu tabaco. Prefira o oxigénio da Natureza. E, esta, é uma ocasião
que não deve perder.
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Por vezes esquecêmo-nos que nós somos os
"intrusos" quando, em plena Natureza, somos atacados por
residentes indesejados; por isso, é bom trazermos sempre, na mochila,
repelentes de insectos (cremes, pulseiras ou ultrasónicos) e uma rede mosquiteira para colocarmos por cima
do nosso chapéu (as abas afastam o tule e os insectos do contacto com a nossa
pele).
Devemos, ainda, ter em atenção por onde andamos. Não há cobras
venenosas no nosso país, mas que as há, há! E, pisá-las, não é uma
boa ideia; por isso, andar descalço é a regra número um, do que não
se deve fazer numa caminhada. O uso do bastão, nestas circunstâncias, pode ser muito
útil, assim como para manter à distância animais selvagens, cães
vadios e outras companhias inesperadas e inoportunas. |

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Evite ser "fruta suculenta" para moscas,
mosquitos, abelhas e outros insectos sequiosos. As silvas das nossas
matas e outros arbustos espinhosos também podem causar alguns danos
dolorosos à sua pele, além do próprio Sol. Proteja-se para não levar recordações
"quentes" para casa e estragar o seu passeio.
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Os percursos estão devidamente sinalizados e os participantes devem deslocar-se em
grupo; por isso, não é necessário trazer bússula ou GPS. Tente "esquecer-se"
de ligar o telemóvel e deixe-o quietinho no fundo da sua mochila, para gozar um
passeio mais tranquilo; até porque nem todas as operadoras cobrem esta zona e,
por vezes, o sinal é bastante fraco. Cobertura 3G, nem pensar!
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Ao encontro da Natureza
O nosso projecto “Pela sua saúde, ande, marche e respire ar puro!”
destina-se a
TODOS
os participantes do nossos circuitos pedestres; por isso, aqui lhe deixamos algumas respostas para algumas perguntas:
Estou desejoso por fazer o passeio mas
receio não o conseguir acabar. |
Um passeio pela Natureza não é uma competição.
Aqui ninguém perde, todos ganham! Ganha-se em bem estar e em
motivação na auto-estima e na saúde mental. Ganha-se melhoria de
competências (físicas, técnicas, tácticas e mesmo psicológicas), em
divertimento por se estar com os amigos, experimentar desafios e atingir
o sucesso, e um bom relacionamento porque tudo se faz de uma forma
construtiva, positiva e entusiasmante.
Em nenhuma parte do percurso é pedido aos participantes que excedam as suas
capacidades físicas e o grau de dificuldade raramente excede o nível
moderado. Além disso o espírito de entre-ajuda estará presente do
primeiro ao último momento do percurso. |
É muito difícil abstrair-me de pensamentos que interferem com o decurso do
trajecto e de parar de pensar nos meus problemas pessoais e profissionais. |
A preparação psicológica para a prática de
actividades desportivas poderá ser aconselhável em algumas situações
extremas, principalmente se a sua duração fôr muito prolongada ou se
obrigar a um esforço físico considerável. A caminhada, embora sendo
uma actividade ao ar livre, não é uma prova desportiva. Os
participantes não têm de provar nada a ninguém, não estão filiados
em nenhum clube e nem ganham quaisquer prémios. Não lhe podemos prometer que os seus
problemas desapareçam miraculosamente durante a caminhada, apenas lhe
garantimos que vai ter pouco tempo para pensar neles, pois o seu
espírito estará mais aberto para a Natureza. |
Vai ser a minha estreia em circuitos pedestres
e não sei o que fazer quando e se ‘rebentar’. |
Passear pela Natureza não é uma corrida de
corta-mato nem um desporto radical, nem nós queremos pôr-lhe a vida em
risco. As novas sensações que lhe propomos estão ligadas à
descoberta de paisagens deslumbrantes da Natureza. Você não irá
'rebentar'!
A velocidade da marcha estará de acordo com a possibilidade de todos e
de cada um. Ao longo do trajecto aparecerão lugares para descanso e
pontos de observação que lhe permitem recuperar de alguma eventual
fadiga. |
No início das provas costumo ficar tão nervoso que as pernas parecem pesar mais 10 Kgs cada uma. Seria bom
conseguir controlar esta excessiva ansiedade. |
Já aqui foi dito que um passeio na Natureza não
é uma prova desportiva. Além disso, a Natureza e o convívio
prazeiroso podem funcionar como um ansiolítico natural. Não
aconselhamos que tome quaisquer outros medicamentos para além dos que
habitualmente já toma ou que, expressamente, lhe sejam receitados pelo
seu médico. No entanto, antes de participar numa caminhada, assegure-se
de que nada do que está a tomar pode interferir ou, de alguma forma,
limitar ou reduzir o seu estado de alerta, lhe possa causar sonolência
durante o dia ou dificuldade de coordenação dos movimentos; isso não
é bom para quem precisa de caminhar longamente na mata, apreciar a
Natureza e estar alerta para qualquer eventualidade. |
Vou participar numa caminhada pela primeira vez, mas não sei como agir ou comportar-me. |
Existem algumas
regras básicas relacionadas com o impacto ambiental que todo o
caminhante deve respeitar e que constituem o seu código de ética e
conduta: •
Você é um convidado da Natureza - comporte-se como tal;
• Não arranque plantas nem maltrate as árvores - a vegetação não
pode fugir às suas agressões;
• Não faça ruídos que o privem a si e aos outros dos sons da
Natureza – nela pode encontrar a tranquilidade que não há nas
cidades;
• Não faça fogueiras nem lume fora dos sítios preparados para tal
– qualquer descuido pode acabar com o que demorou anos a crescer e
sujeita-o a fortes penalizações;
• Siga as indicações que encontrar ao longo do trajecto e os
conselhos do seu guia;
• Não abandone lixo ou desperdícios em qualquer lado – não queira
deixar uma má recordação da sua visita;
• Não incomode nem maltrate os animais, se os encontrar – a
Natureza é a sua casa;
• Os espaços naturais existiam muito antes da sua chegada – deixe
tudo como encontrou ou, se possível, melhor;
• A observação, o estudo, o desenho e a fotografia são actividades
que não prejudicam a Natureza – pode aprender muito com ela;
• Se observar algo de anormal avise as autoridades logo que possível
- não se esqueça de recolher dados que permitam uma fácil localização. |
Vai ser a minha primeira passeata depois de uma lesão e não sei como vou reagir. |
Algumas vezes o nível de dificuldade da
progressão no terreno pode aumentar ligeiramente. Andar na Natureza tem
destas coisas, mas, se o seu médico não lhe contra-indicou andar
na mata por caminhos florestais, carreiros, veredas, barrancos e azinhagas,
respirar ar puro e ouvir o canto dos passarinhos, etc. então não tem
com que se preocupar. Não lhe serão pedidos esforços a que, numa
situação normal, não possa corresponder. No entanto tenha presente
que as subidas e as descidas na mata, em piso irregular, não é a mesma coisa que subir e descer as escadas do
seu prédio ou fazer "jogging" nos passeios empedrados da
marginal. Por outro lado, a gravidade da sua lesão e o estado actual dos seus ossos,
músculos, tendões e ligamentos só o seu médico pode avaliar. Procure,
portanto, o aconselhamento adequado ao seu caso específico. |
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