|
|||
|
|
|||
|
A acção social, na Benfeita, é desenvolvida a partir de uma I.P.S.S. (Instituição Particular de Solidariedade Social), o Centro Social e Paroquial da Benfeita que, através das suas valências de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e Atendimento/Acompanhamento, procura encontrar as soluções mais adequadas aos problemas dos residentes desta freguesia. O
actual Centro Social foi mandado construir em 1987 e está instalado num edifício próprio,
sendo património da Igreja Paroquial. Funcionou, provisoriamente, desde
1985, numa antiga garagem, onde só era prestado aos utentes um serviço
de lanche. |
|||
|
|
|
||
|
Refeitório |
Refeitório |
||
|
Estando perante uma população muito envelhecida, esta freguesia depara-se com o facto das respostas de acção social existentes serem insuficientes, na medida em que os problemas de solidão, isolamento e/ou dependência que assolam a população idosa, exigirem respostas de apoio com internamento, as quais ainda não existem nesta freguesia. Na valência de Atendimento/Acompanhamento, o Centro presta apoio à comunidade em geral. Actualmente, mantém com o Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social, de Arganil, acordos para o funcionamento de duas valências: o Centro de Dia, com 71 utentes, e o Apoio Domiciliário, com 29 utentes. Esta instituição dá cobertura a toda a freguesia, tendo já criadas duas extensões do Centro Social: a Casa do Povo dos Pardieiros e a Comissão de Melhoramentos do Monte Frio, para apoio social aos idosos das respectivas povoações. |
|||
|
|
|
||
|
Cozinha |
Sra. Adélia Martins |
||
|
A população residente na freguesia da Benfeita, na sua maioria rural, encontra-se em situação de isolamento geográfico e social. O isolamento geográfico deve-se, por um lado, ao facto das suas habitações estarem isoladas e, algumas, serem de difícil acesso, muitas vezes sem as infra-estruturas básicas como: água, electricidade e esgotos e, por outro lado, devido ao facto de existirem poucos serviços, nomeadamente ao nível da saúde, comércio, educação e transportes, que satisfaçam as suas necessidades. Focando o isolamento social, poderá dizer-se que a emigração e as deslocações internas são as principais responsáveis pela solidão e pelo isolamento dos idosos, na medida em que aqueles fenómenos, contribuem para a separação da família. A perda de familiares, amigos e vizinhos, contribui, igualmente, para o isolamento social. Com base nesta realidade, a instituição procura responder, no âmbito da acção social, às carências de uma população cada vez mais envelhecida e com necessidades de apoio permanente. Neste sentido é sua intenção criar uma nova valência, o Centro de Noite, de modo a melhorar e alargar os serviços prestados à população idosa, promovendo assim, a sua qualidade de vida. Foi já adquirido o terreno para ampliação das actuais instalações, estando o respectivo projecto de construção em fase de análise para aprovação. |
|||
