CASAMENTOS NA BENFEITA |
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O CASAMENTO O
casamento religioso, ou matrimónio, é um dos sete sacramentos
Se não há contrato nupcial escrito, civil ou religioso, entre um homem e uma mulher, então, em minha opinião, não deveria chamar-se “casamento”. Esta palavra não deveria ser utilizada fora do seu exacto contexto ou sentido formal, a fim de haver uma melhor compreensão e transparência sobre a situação de relacionamento entre duas pessoas. Os termos a serem utilizados quanto ao seu estado de união, deveriam ser: casados (marido e mulher) ou acasalados (companheiro e companheira). O termo acasalado não carrega, em si
mesmo, qualquer carga negativa, depreciativa ou de algum modo censurável,
apenas indica que existe uma união-de-facto que não foi registada formalmente
e que não tem como objectivo a procriação nem tem prazo de validade,
podendo ser dissolvida rapidamente com um simples "estalar de dedos"
ou um "fechar de porta". No nosso país, mais de 80% da
população residente com mais de 15 anos é de religião
católica, e a nossa freguesia, embora também seja maioritariamente
católica, tem vindo a registar um número, cada vez menor,
de casamentos pela Igreja ao longo dos últimos 50 anos
por motivos diversos, entre os quais podemos salientar: Mas, veja aqui, a evolução do número anual de casamentos registados no nosso país (Censos2021):
Nos dias actuais, o acasalamento em união-de-facto, ou concubinato, embora esteja em prática crescente no nosso país, parece padecer de uma enorme e paradoxal incongruência já que, nas suas relações profissionais, a grande maioria das pessoas prefere e "luta" por contratos escritos e permanentes, em detrimento de situações verbais e de prazo incerto.
Porém, nesse aspecto, as relações profissionais de uns e de outros não estão assim tão distantes das relações sentimentais, já que para haver um contrato escrito tem de haver interesse mútuo de ambas as partes. E, no casamento registado, seja civil ou religioso, o lucro prometido pelos contratantes, para além de uma convivência amorosa, feliz e próspera, são os seus próprios filhos! Haverá Ser mais belo neste mundo do que a Mulher, essa verdadeira obreira do milagre da procriação? Haverá coisa mais sublime neste mundo do que o casamento, que pode unir um homem e uma mulher para toda a vida? Haverá benção maior na vida de um casal (homem e mulher) do que o amor dos seus filhos? Louvemos, aqui, os nossos pais e avós,
os nossos familiares e amigos e, de uma maneira geral, todos aqueles
que se uniram pelos sagrados laços do matrimónio na nossa
freguesia e cujos nomes aqui registamos com profundo respeito e admiração.
NOTA: Por favor, tenha em consideração que a aldeia de Relva Velha, actualmente pertencente à União das Freguesias de Cerdeira e Moura da Serra, deixou de pertencer à Freguesia de Benfeita, em 06/07/1962, pelo que, a partir dessa data, deixou de constar nos registos paroquiais da Benfeita. Arquivo cronológico |
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